ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITURA MUNICIPAL DE SALTINHO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Professoras: Liziane Haas, Cleusa
Falchetti, Adriana Zambiasi, Elizandra Rayzer Piccinin, Lucinda Falchetti
Pagani, Fernanda Borgheti, Marivone Borgheti, Cleuza Dutra Betini, Márcia
Puntel Alberton.
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TEMA: Um,
dois, três... Quer que eu conte outra vez?
JUSTIFICATIVA:
A
literatura infantil por meio da contação de historias é um caminho que leva a
criança a desenvolver a imaginação, emoções, e sentimentos, de forma prazerosa
e significativa. É importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas
historias, pois é através dos livros e contos infantis que a criança enfoca a
importância de ouvir, cantar e recantar histórias. Segundo Fanny Abramovich
“... Escutá-las é o inicio da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é
um é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do
mundo...”
Neste
sentido, utilizaremos deste recurso literário para desenvolver nas crianças
vários conceitos lógicos matemáticos como: contar, quantificar, classificar,
seriar, sequenciar entre outros, através da ludicidade que a contação de
histórias oferece.
Este
projeto será aplicado nas turmas de educação infantil da rede municipal de
ensino de Saltinho/SC com início em 15 de agosto de 2013.
OBJETIVO
GERAL:
Envolver
a criança em uma aventura fantástica de forma lúcida, mágica, e prazerosa a partir
da literatura infantil, desenvolvendo o raciocínio lógico matemático.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
1º
Proporcionar atividades de aprendizagem diversificadas que desenvolvam a
expressão oral e corporal envolvendo a imaginação e a criatividade;
2º
Perceber a evolução dos números na historia da humanidade;
3º
Desenvolver conceitos matemáticos tais como: contar, quantificar, classificar,
seriar, sequenciar, ordenar;
METODOLOGIA:
Serão
desenvolvidas diversas atividades de acordo com as linguagens da infância:
·
Identidade e
autonomia.
·
Linguagem oral e
escrita.
·
Raciocínio
lógico – matemático.
·
Arte, som e
movimento.
·
Brincar.
AÇÕES
E OPERAÇÕES:
História
ou parlenda: A Galinha do Vizinho;
A GALINHA DO VIZINHO
A GALINHA DO VIZINHO
BOTA OVO AMARELINHO
BOTA 1
BOTA 2
BOTA 3
BOTA 4
BOTA 5
BOTA 6
BOTA 7
BOTA 8
BOTA 9
BOTA 10
-
Dramatizar a história com os alunos;
-Confecção
do livro gigante da historia em EVA;
-Confecção
de mini livro individual fazendo a quantificação dos números de 1 a 10 com os
ovos com diferentes texturas;
-
Quebra cabeça da galinha;
- Carimbo da galinha com a mãozinha e os ovos
com o dedo polegar numerando-os;
-
Dobradura da galinha;
-
confecção da galinha com copinho de iogurte;
-Passeio
até um “aviário” explorar: alimentação, fases da vida da ave, características;
-Móbile
de galinha com os ovos numerados;
Músicas:
A galinha magricela (vídeo);
A GALINHA PINTADINHA
A galinha pintadinha
E o galo carijó
A galinha usa saia
E o galo paletó
A galinha ficou doente
O galo nem ligou
Os pintinhos foram correndo
Pra chamar o seu doutor
O doutor era o peru glu-glu
A enfermeira era o urubu hu-hu
E a agulha da injeção
Era a pena do pavão.
-História-“O
OVO”(Autores: Ivan e Marcello);
- · dramatizar com os alunos a história;
·
trabalhar o
nascimento do pintinho;
·
Comparar tamanho
e tipos de ovos;
-
Atividades com a história:
Música:
PINTINHO
Pintinho, pintinho,
correu fugiu...
Pisou na lama...
Escorregou, caiu...
Dona galinha...
Muito assustada...
Pegou o pintinho...
Deu umas palmadas...
-Música:
MEU PINTINHO AMARELINHO
Meu pintinho amarelinho
Cabe aqui na minha mão
Quando quer comer bichinhos
Com seus pezinhos
Ele cisca o chão.
Ele bate as asas
Ele faz piu-piu
Mas tem muito medo
É do gavião.
História: O OVO( Milton
Célio de Oliveira Filho)
·
Trabalhar outros
animais que também nascem do ovo. Ex: tartaruga ,cobra, dinossauro, pinguim,
pássaros, lagarto etc.
·
Comparar objetos
da história com o formato do ovo. ( circulo)
A ORIGEM DOS
NÚMEROS
★ Introduzir a origem
dos números na forma de contação de história;
Como
toda a criança questiona o porquê de quase tudo, partimos do surgimento da
humanidade para entender o surgimento dos números hoje conhecidos.
Os
primeiros povos primitivos não tinham necessidade de contar, pois tudo o que
eles precisavam para a própria sobrevivência era retirado da natureza. Nesse
tempo, sua vida ainda era nômade. Depois, ele se fixou na terra e começou a
desenvolver uma série de atividades, como plantar, produzir alimentos,
construir casas, domesticar animais etc. Em seguida, com o surgimento das
primeiras formas de agricultura – que foram criadas há cerca de dez mil anos,
na região que hoje é denominada Oriente Médio –, o homem sentiu necessidade de
conhecer o tempo, as estações do ano e as fases da Lua. E, então, criou os
primeiros calendários.
Em
paralelo, para controlar o rebanho, também percebeu que precisava “contar”.
Então, pela manhã, antes de soltar seus animais, ele estabelecia uma
correspondência, na qual cada um equivalia a uma pedrinha que, por sua vez, era
guardada em um saco. No fim do dia, quando os animais voltavam do pasto, era
feita a correspondência inversa: para cada um deles, uma pedrinha era retirada
do saco. Caso sobrassem pedrinhas, animais poderiam ter se perdido. Mas se
houve mais animais, outra pedrinha era acrescida ao saco. Mas, além delas, os
antigos também faziam marcas em ossos, pedaços de madeira, cavernas etc.
Depois disso, algumas civilizações (egípcia, babilônica etc.) começaram
a escrever, a quantidade que deu origem aos números passou a ser anotada pela
repetição de traços verticais:
Com o transcorrer dos séculos, a repetição de
traços se tornou ineficiente e, finalmente, o sistema de numeração surgiu. O
primeiro número inventado foi o 1 (um). Ele representava o homem e sua
unicidade. O segundo foi o 2 (dois), que representava a mulher da família – a
dualidade. Já o número 3 (três) significava muitos – a multidão. Na sequência,
vieram os demais números.
A invenção do zero (0)
Para representar a
ausência de tudo, os hindus também criaram um símbolo que expressa o vazio.
Dessa forma, foi resolvido o problema da ausência de um algarismo para
representar as dezenas e centenas, como 21 (vinte e um) e 201 (duzentos e um),
entre outras. Por fim, eles reuniram tudo isso e criaram um único sistema
numérico – no qual, o local onde o número se encontra determina seu valor –,
que foi assimilado e difundido pelos árabes, daí o nome indo-arábico.
Sobre os numerais
O formato dos
caracteres numéricos que usamos foi traçado de modo que cada símbolo tenha uma
quantidade de ângulos correspondente ao número que ele mesmo designa. Logo, o
numeral “1” tem um ângulo; o "2" tem dois ângulos; o "3"
tem três ângulos e, assim, sucessivamente. Apenas o "0" não tem
ângulo nenhum.
·
Confeccionar o
painel para representar a história contada;
·
Promover o
desenvolvimento da expressão oral e corporal através da música OVELHINHAS;
Ovelhinhas
Uma, duas, três ovelhinhas
Quatro, cinco, seis ovelhinhas
Sete, oito, nove ovelhinhas
Dez a pastorar
O pastor contava uma a uma
E levava elas para pastar
Quando um belo dia ele percebeu
Que algumas delas estava a faltar
Mas o pastor como já sabia
Contou as pedrinhas e logo viu
Se era uma pedrinha pra cada uma
Então uma delas sumiu
E o pastor não desistia
Logo ia atrás para procurar
Ele só voltava no fim do dia
Até conseguir encontrar
Autoras: Professoras Júe Jussa...(Indiozinhos-
melodia)
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES.
-Os
professores irão encenar a história para as crianças.
-Confecção
de roupas e gorros dos anões, a fim de quantificar e nomear os anõezinhos que
aparecem na história.
-Dramatizar
as histórias com as crianças;
-Quantificar
os anões nas atividades pedagógicas realizadas em sala de aula.
-Registrar
o nome dos sete anões e montar com alfabeto móvel;
Os
alunos irão:
-Ilustrar
a história;
-Confeccionar
a maçã com garrafa pet na disciplina de Arte.
-Degustar
a maçã em sala;
-Assistir
ao filme da Branca de Neve
História:DEZ SACIZINHOS ( Tatiana Belinky)
·
Contar a história:
DEZ SACIZINHOS para as crianças enfatizando a ordem crescente e decrescente dos
números que aparecem na história.
·
Estimular a
expressão oral e corporal através da música “ SACI PERERÊ”.
·
Painel com
dobraduras do saci.... CADÊ O SACI ?
Serão
trabalhadas também as seguintes histórias que envolvem noções de quantidades:
-Os três jacarezinhos ( Helen ketteman);
-Come,come ( Nye Ribeiro) - Quantificar utilizando-se
de imagens de animais.
-Os dez girinos( Debbie Tarbett) – Eram dez lagartas
( Debbie Tarbett) – enfatizar oralmente
noção de adição e subtração.
-As fadas de Maria( Lesley Harker);
- Fazenda- Contando de 1 a 10 ( Ciranda Cultural)
-Tangolomango – Teatro de sombras.
-Seu lobo – dramatizar (cantiga) – Brincadeira de
roda.
-Brincadeira de gato e rato.
-Parlendas: Um dois, feijão com arroz....Um, dois,
três, indiozinhos...Tumba-lacatumba.
Cantigas infantis: Mariana conta 1, Cinco patinhos, JOÃO bate com 1 martelo...
Avaliação: Será realizada no decorrer das atividades
desenvolvidas, observando a construção dos conceitos tais como: contar, quantificar,
classificar, seriar, sequenciar, ordenar e também o desenvolvimento das
múltiplas linguagens da infância.
Perfeito!!!!! Parabéns!!!!
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